Fantasmas de ideias que não acreditamos vencer.
O pior mal da humanidade não é o medo de tentar,
O que a assombra é o medo de tentar sem conseguir.
Deixámos de acreditar em possibilidades
Então, tentamos já com a ideia de desistir assim que possível.
As escolhas da humanidade são um refúgio às suas próprias ações
Não somos capazes de gerir a hipótese de nos arremessarem
A indelicadeza ensurdecedora do verbo falhar na segunda pessoa do singular,
Então preferimos não dar margem à critica ridícula
– Mas nem tentaste!
É assim que a vida nos puxa e nos acorda aos empurrões.
No exato instante em que caímos na nossa própria pequenez
E percebemos que não somos nem sabemos nada.
Por acreditarmos que é mais fácil acreditar que podemos iludir os outros
do que acreditar nas nossas próprias capacidades.
Olhamos para o lado na esperança de fugir
mas a desilusão aparece e só nos inunda.
Os fantasmas que observamos nos outros,
(de longe…)
São os mesmos que nos atormentam e perseguem
(bem de perto…).
Mas insistimos continuamente e vivemos na nossa própria sombra,
à espera de que o sol mude de direção
e possamos ser a luz sem nos mudarmos.
Os fantasmas que observamos nos outros,
(de longe…)
São os mesmos que nos atormentam e perseguem
(bem de perto…).
Mas insistimos continuamente e vivemos na nossa própria sombra,
à espera de que o sol mude de direção
e possamos ser a luz sem nos mudarmos.
Sem acreditarmos.
Que poema!!!
ResponderEliminarDuro, real, verdadeiro nos nossos dias!
Magnífico!
ResponderEliminarhá que manter a nossa luz e sermos nos próprios, apenas não nós respeitamos uns aos outros.
ResponderEliminarhttp://retromaggie.blogspot.com/