24/01/2016
Aleatório
A normalidade não é nada mais que a correria do tempo num mundo farto de pudores.
Vivemos num mundo em que se inventam problemas; A cada segundo…
(Gritar com o mundo, gritar contra o mundo...)
O mundo parte-nos o coração de todas as formas possíveis, é garantido,
Enquanto, as pessoas fazem-nos sentir como se não valêssemos nada
E tornam-nos num vínculo desastroso viciado nos desânimos de almas já mortas...
Somos aquilo que vemos,
Vemos aquilo que somos.
Aquilo que somos é mais do que aquilo que pensamos, porque aquilo que somos tem mais valor...
(Nunca fomos, mas deixámos de ser)
À toa. Completamente à toa.
Não desistimos mas não insistimos.
Há roupas que se vestem ao contrário e caras que se confrontam de costas só porque sim...
Só porque, o mal está na nossa cabeça e não nos outros,
E tudo o que nos mata faz-nos sentir vivas.
Mas a vida… é sempre a vida, nunca somos nós. Ironicamente nunca fomos.
E de vez em quando sabe tão bem poder abraçar uma tristeza que seja triste o suficiente...
(Hoje ninguém sabe o que isso é, poucos a querem viver…)
Sempre vi na tristeza um encanto que nunca saberei explicar, sempre me soube sentir melhor ao seu redor...
Somos (sempre) sós…
Só somos certos para nós mesmos, ninguém é certo para ninguém.
(Não existem pessoas normais…)
E para mim
Romântica compulsiva, predileta e sem cura.
Do que fui,
E ainda sou.
Quem me der livros e almas cativas dá-me a vida.
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