27/12/2015

Orvalho da madrugada


Vidas prometidas, 
Profecias ditas, 
Alegrias cometidas 
da alheia vitrina. 

Da pessoa vossa que passa 
e termina, dizendo: 
Quiçá algum dia 
se não virá com o vento. 
Tremendo ou rastejando, 
Bebendo ou maliciando, 
A alma nem diria 
que tal existiria. 

Brotando as cinzas 
da esperança guardada, 
A vítima rotinava 
mudanças guiadas, 
Como manadas frisadas 
em afundáveis veredas, 
Que outrora 
proejava e nunca se lazarava.

7 comentários so far

  1. Sabia que eras boa em prosa, claramente versos também combinam contigo :)

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  2. desculpa pelo atraso na resposta, mas venho-te dizer que és feita da mesma beleza que me atribuis! és uma alma linda aqui:)

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  3. Que palavras tão bonitas, adoro a tua forma de escrever <3

    http://venus-fleurs.blogspot.pt/

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  4. Muito obrigada doce :)
    Adorei :)

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  5. Muito, muito obrigada.
    Fiquei inspirada com as tuas palavras.

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